Como ter conversas mais interessantes no dia a dia?

Livia Bello

| CEO The Speaker

Muito prazer, meu nome é Lívia Bello, sou CEO e Fundadora da The Speaker, uma empresa que é referência em comunicação e oratória no Brasil.

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Como ter conversas mais interessantes no dia a dia?

Olá, Speaker! Tudo bem?

Você já ouviu falar sobre as small talks? Essa expressão é usada pelos americanos para fazer referência às pequenas conversas que temos no nosso dia a dia. Aqui no Brasil, são as chamadas “conversas de elevador”, que acontecem quando encontramos uma pessoa que conhecemos, mas com quem não temos muita intimidade. 

As small talks fazem parte do cotidiano de todos nós: quando nos cruzamos com aquele vizinho do andar de cima, quando acabamos de conhecer uma pessoa e não temos tanta intimidade assim e até mesmo quando vemos aqueles parentes distantes, que aparecem poucas vezes ao ano. 

A boa oratória não discrimina nenhum tipo de conversa! Por isso mesmo, é também nossa aliada nas small talks. Com algumas técnicas e cuidados, você conseguirá transformar suas “conversas de elevador” em momentos mais interessantes (e menos constrangedores). Gostou da ideia? Confira nossas dicas! 

Quebrando o gelo…

Um dos desafios para falar com quem não temos intimidade é, justamente, dar o pontapé inicial para a conversa. Depois dos cumprimentos, fica a sensação de que um enorme silêncio toma conta do lugar e nenhum assunto parece ser interessante o suficiente para começar um bom diálogo.

Você provavelmente já viveu situações assim, certo? No primeiro dia de trabalho ou num primeiro encontro romântico, por exemplo. O que fazer nesses momentos? Existe um assunto ideal para puxar conversa com alguém? 

Se nenhum assunto surgir naturalmente e o silêncio entre vocês ficar muito constrangedor, comece a pensar no que dizer. Uma boa dica é fugir dos clichês, como falar do tempo. Tente prestar atenção ao seu redor: uma maneira eficaz de começar uma conversa é falando sobre algo que está acontecendo naquele exato momento. 

Cada situação tem um contexto diferente e traz as oportunidades para começarmos um assunto. Esteja atento ao que está acontecendo perto de você e não será difícil começar uma conversa! 

Evite o “espelhamento” nas suas respostas

Em algumas situações, a outra pessoa acaba dando as primeiras brechas para começar a conversa. Quando isso acontece, o ideal é aproveitar essa investida e fugir do que os especialistas chamam de “espelhamento”. 

O espelhamento é a tendência a responder alguém repetindo a pergunta que foi feita. Por exemplo: quando uma pessoa diz “que dia bonito hoje, não é?” e a outra responde “sim, hoje o dia está muito bonito!”, aconteceu um espelhamento. 

Você percebe o que houve nessa situação, Speaker? Uma das pessoas simplesmente concordou com o que a outra disse, sem acrescentar nada novo ou introduzir novos tópicos que incentivassem a conversa. Dessa forma, o diálogo morreu aí mesmo e a small talk não acrescentou nada para nenhum dos envolvidos… 

As pessoas muito tímidas geralmente tendem a responder dessa forma. Se isso acontece com você, tente se esforçar para falar sobre outros assuntos e não apenas cumprir com uma norma social, concordando com o que os outros dizem a você. 

Nesse exemplo acima, em uma conversa sem espelhamento, poderia acontecer algo do tipo: alguém diz “que dia bonito hoje, não é?” e a outra pessoa responde “sim, ideal para uma piscina. Você gosta de nadar?”. Nesse contexto (que, obviamente, é apenas um exemplo simplista do que podemos fazer nas small talks), a outra pessoa, além de concordar, inseriu um novo tópico para que a conversa continuasse. 

Com esse simples cuidado, as conversas de elevador podem ser mais interessantes e você pode acabar fazendo novos amigos! 

Privilegie perguntas abertas e respostas surpreendentes

Uma das formas de incentivar as conversas é substituir as perguntas muito fechadas, como “tudo bem?” ou “de onde você é?”, por outras mais amplas e criativas. Na hora de dialogar com alguém, transforme suas perguntas em convites para que o outro possa contar uma história. Se você ainda não leu nosso texto sobre o assunto, confira as vantagens da storytelling e como ela pode ser útil no dia a dia.

Essa técnica é muito mais simples do que parece. Quando você pergunta “o que você fez hoje?”, por exemplo, está incentivando o outro a contar uma história. Logo, essa pergunta é muito melhor do que um “tudo bem?” ou “como vai?”. 

Por outro lado, quando a outra pessoa faz perguntas para você, tente responder de forma surpreendente – e interessante. Ao fazer isso, além de quebrar o gelo, você abre espaços para uma conversa muito melhor. 

Uma boa ideia para isso é usar o humor como estratégia comunicacional, desde que o contexto permita esse tipo de abordagem. Nas small talks, geralmente o humor é bem-vindo porque é muito eficiente para diminuir as tensões e tornar a conversa mais natural. 

Esteja atento à sua linguagem corporal

Para que uma conversa se desenvolva, mostrar interesse é mais que essencial. Muitas pessoas (para não dizer a maioria das pessoas) não se sentem confortáveis nas primeiras conversas com alguém ou nas small talks com conhecidos. Quando isso acontece, acabam demonstrando todo o desconforto através da linguagem corporal. 

Se você quer transformar suas conversas de elevador em bate-papos interessantes, procure transmitir uma imagem de entusiasmo. Virar os olhos ou fazer caretas não é uma boa ideia: além de desrespeitoso, fica explícito o seu desinteresse pelo assunto. 

Para “dar um plus” nas small talks, procure gesticular e fazer contato visual. Outro cuidado é manter uma postura ereta e saber projetar a sua voz, encontrando o tom, o volume e a velocidade ideais para conversar com as outras pessoas. 

Lembre-se, Speaker: você não é obrigado a conversar com as pessoas ao seu redor, mas, se optar por falar com elas, tente fazer isso da melhor forma possível, investindo nos assuntos e transformando conversas cotidianas em boas conversas! 

Para receber mais dicas sobre oratória no dia a dia, confira a nossa postagem sobre como melhorar a comunicação interpessoal. Se você quer um acompanhamento profissional para suas apresentações em público, conheça nossos cursos de oratória! 

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