Oi, Speaker!
Eloquência. Assertividade. Persuasão.
Quando o assunto é oratória, essas três expressões aparecem com frequência. Afinal, estão ligadas a habilidades indispensáveis e ao poder de fala, de convencimento, de expressão.
Mas o que é eloquência na prática? O que significa ter um discurso eloquente? E, ainda: qual a relação com a assertividade e a persuasão?
Hoje, vamos abordar esse assunto, com técnicas para que você possa potencializar o seu poder de comunicação e verificar se pratica a eloquência no seu dia a dia.
Vamos?
O que é a eloquência, afinal?
A eloquência não é um conceito novo, muito pelo contrário. Vem da palavra eloquentia, do latim. Desde suas origens até hoje, a expressão eloquência ganhou vários significados e atribuições.
De maneira geral, está relacionada à capacidade de boa expressão, à capacidade de falar:
– Com clareza
– Com assertividade
– Com poder de persuasão
– Com fluência
Por tudo isso, um discurso eloquente é aquele que consegue ser claro em seu propósito, que logra ser facilmente compreendido e, ainda, que cumpre com a sua função principal, seja ela qual for.
Se você fizer uma rápida busca na web, seguramente se deparará com a seguinte definição de eloquência: eloquência é o poder de persuadir pela palavra. Esse conceito é um dos mais simples e mais completos.
Uma fala eloquente tem, de fato, um alto poder de persuasão.
Assim como acontece com a oratória, ainda há o mito de que a eloquência é um dom natural. Esse mito era bastante reproduzido historicamente e, ainda hoje, é um fator que limita o desenvolvimento de muitos comunicadores.
Explico: se o profissional parte do pressuposto que eloquência é um dom, uma vocação, por que iria se dedicar em tentar desenvolver essa habilidade? Desmitificar a ideia de eloquência como dom é importantíssimo para evoluir como comunicadores.
Já que eloquência não é dom, como, então, desenvolver a capacidade de nos comunicarmos dessa maneira? Veja a seguir.
Como ter um discurso eloquente?
A pergunta correta, na verdade, seria: como DESENVOLVER um discurso eloquente?
O primeiro passo é compreender que eloquência está ligada a três fatores principais:
– à clareza em expressar ideias e argumentos
– à fluência em organizar a fala
– à persuasão, ao poder de convencimento
Logo, para desenvolver uma comunicação eloquente, isto é, para colocar em prática esse conceito, é necessário trabalhar e aplicar técnicas de organização de raciocínio e conteúdo. Além de, claro, recorrer às estratégias da oratória persuasiva.
A organização do conteúdo
Para organizar o pensamento e a fala, há algumas técnicas que são eficientes. Veja as duas que considero principais:
- Roteirização: a prática de roteirizar um discurso (e outros tipos de conteúdo para situações de exposição de fala) afeta significativamente na organização do raciocínio e da fala consequente a ele.
Roteirizar é escrever o tema central da sua fala e dividi-lo em tópicos principais, averiguando, nesse processo, que todas as informações estejam relacionadas entre si. Que exista uma lógica por trás da sua mensagem.
- Mapa mental: o mapa mental é outra técnica eficaz quanto à ordenação de um discurso. Nela, o uso de palavras-chave e atribuições imagéticas facilitam a familiarização com o conteúdo.
Aqui na The Speaker, desenvolvemos uma metodologia para aplicar o Mapa Mental. A partir disso, o comunicador consegue unir, à sua performance, uma preparação prévia e o improviso, o que gera uma fala bem estruturada e espontânea ao mesmo tempo.
A fluência da fala
A fluência da fala tem a ver com a espontaneidade, com a naturalidade com que logramos transmitir o conteúdo. Depois de organizar esse conteúdo (recorrendo às técnicas que vimos no tópico anterior), é hora da prática.
Para um discurso fluente, cativante, natural, treinar é algo imprescindível. Quanto mais tempo você se dedicar para praticar em voz alta o seu conteúdo, mais você se familiarizará com ele e melhor tende a ser a sua performance.
Vale ressaltar, aqui, que memorizar uma fala integralmente não é a melhor escolha. O motivo? Justamente porque, ao decorar, a fluência do que se diz será afetada. O resultado é uma fala mecânica, cansativa, pouco atrativa para audiência.
A persuasão
Chegamos, então, ao terceiro pilar da eloquência: a persuasão, o poder de convencimento. Não é à toa que ela, a persuasão, aparece depois dos outros dois pilares dos quais falamos: a organização e a fluência.
Uma fala ou um discurso só conseguem ser convincentes se estão bem estruturados e, ainda, se são transmitidos de uma maneira atrativa, natural. Em outras palavras, para persuadir, é preciso ser claro e chamar a atenção.
Na oratória persuasiva, existe uma série de técnicas e estratégias. Em um curso de oratória, se aprende e se desenvolve essa competência.
Eloquência e curso de oratória: como um treinamento potencia a sua comunicação?
Um treinamento em oratória atua nas bases centrais da comunicação: a mensagem, a expressão corporal e a expressão vocal. A eloquência está muito ligada ao conteúdo em si, mas também depende da dinâmica não-falada.
Dinâmica não-falada são os gestos, a voz, olhar, postura, expressões faciais e tudo aquilo que transmite uma mensagem sem necessariamente usar palavras. É, portanto, algo ligado à linguagem não-verbal.
Em um curso de oratória, trabalha-se todo esse conjunto, atuando em cada um dos aspectos e requisitos que aprimoram a comunicação interpessoal e a aproximam da eloquência tão valorizada e demandada atualmente.
Para que um treinamento, um curso de oratória, seja eficaz, é interessante considerar as suas demandas específicas como comunicador. É, em outras palavras, otimizar o processo de aprendizado ao personalizar essa trajetória.
Se você quer saber mais sobre treinamentos em comunicação, entre em contato com a equipe The Speaker!