Oi, Speaker!
Home office. Quarentena. Não poder estar com outras pessoas. Tudo isso veio com a pandemia e a necessidade de nos mantermos distantes para zelar pela nossa segurança.
No entanto, todo esse distanciamento – e por um período prolongado – teve um impacto muito grande na saúde mental, intensificando problemas que já existiam, como a fobia social.
Fobia social é, de maneira geral, o medo de estar em situações externas e realizar determinadas tarefas, como falar em público. Ações cotidianas passam a ser muito mais difíceis.
Pensando especificamente na comunicação, esse tipo de fobia tem um grande impacto, que afeta a autoestima e a ascensão profissional.
Na nossa conversa de hoje, decidi falar mais sobre isso! Vamos lá?
Fobia social e comunicação: quais os impactos?
A fobia social – ou transtorno de ansiedade social – é um transtorno psicológico que afeta pessoas de todas as idades. Tem sido muito discutido, especialmente neste último ano. Inclusive, pela Comunicação.
Os impactos da fobia social na comunicação são muitos. Afinal, situações que demandam exposição costumam ser gatilhos para quem tem fobia social. A mais comum (e mais clara) é falar em público.
Antes de abordar esse medo especificamente, é importante conhecer os dois tipos principais de fobia social:
- Generalizada: como o nome já diz, neste primeiro tipo, o medo é generalizado. Há uma ampla gama de situações que despertam a fobia, desde as mais simples e cotidianas até outras com um grau de complexidade maior.
- De desempenho: neste segundo tipo, por sua vez, o medo passa a ser mais específico e a estar relacionado a situações que dependem do próprio desempenho ou da realização de alguma tarefa. Falar em público ou dirigir veículos, por exemplo.
Na comunicação, a fobia de desempenho é a mais comum. O medo de se expor, de ser julgado e de encarar uma situação: apresentar um PITCH, negociar, se apresentar, gravar um vídeo, aparecer em stories e tantas outras.
O transtorno da fobia social, generalizado ou de desempenho, pode ter um impacto muito negativo na qualidade de vida das pessoas e na trajetória profissional especificamente.
O motivo? Se comunicar bem em diferentes contextos é uma das competências mais requisitadas e valorizadas pelo mercado atual. Aliás, está associada à inteligência e ao controle emocional.
Fobia social na comunicação: como lidar?
Quando pensamos na fobia social na comunicação, o tema de mais relevância é o medo de falar em público, seja presencialmente ou através de uma tela. Esse medo é um dos mais comuns entre os brasileiros, o que é chamativo.
Por que chamativo? Bem, no nosso país, a comunicação ainda não tem o espaço necessário em colégios ou universidades. Formam-se profissionais com bons conhecimentos técnicos, mas com poucas habilidades de se expressar.
O que isso gera? Ao ingressar no mercado e ter que lidar com apresentações ou reuniões, esses profissionais acumulam experiências frustrantes e passam a associar a exposição a algo negativo, desenvolvendo ou fomentando a fobia.
O ciclo do medo de falar em público:
O que acontece é um ciclo bastante comum: a pessoa se apresenta em público sem ter os conhecimentos necessários, tem um mau desempenho na apresentação, passa a associar a exposição a algo ruim e aumenta seus medos, suas fobias.
É por isso que o medo de falar em público tem uma origem bastante clara: ele vem do despreparo. Isto é, da falta de conhecimento e de prática em relação às habilidades de comunicação e de se expressar para outras pessoas. O que fazer, então?
– Aprender sobre oratória e conhecer suas técnicas básicas
– Praticar com a orientação de um profissional
– Entender seu perfil como comunicador
– Alterar a sua percepção negativa sobre falar em público
Como a hipnoterapia ajuda a lidar com a fobia social na comunicação?
Você já ouviu falar sobre hipnoterapia?
Esta é a terapia através da prática da hipnose, uma prática que não é recente, mas que, cada vez mais, é estudada, debatida e incorporada no país. Bruno Tricarico é especialista em hipnose e hipnoterapia no Brasil.
De acordo com ele, a realidade que uma pessoa vivencia depende de uma combinação de percepções, como, por exemplo, das informações que chegam até ela, dos pensamentos e das experiências passadas. Tudo isso interfere na interpretação de mundo.
A hipnose aparece, portanto, como uma ferramenta que auxilia a mudar a forma como alguém experimenta o mundo em que vive e como interpreta algumas situações especificas: por exemplo, falar em público.
A hipnoterapia pode ser aplicada em processos, incluindo o de dessensibilização. Nele, a pessoa que tem fobia é exposta gradativamente aos seus medos. Assim, com uma jornada guiada, altera a percepção negativa daquilo que teme.
O Bruno Tricarico é um dos convidados da imersão Comunicadores Inesquecíveis. Saiba mais a seguir!
Imersão Comunicadores Inesquecíveis: é indicada para quem tem e medo de falar em público?
Sim, nos dias 20, 21 e 22 de agosto, eu e minha equipe faremos a imersão presencial Comunicadores Inesquecíveis, em São Paulo. Se você tem medo de falar em público, essa é uma oportunidade de aprender novas estratégias para lidar com isso.
O Bruno Tricarico vai falar sobre a hipnoterapia direcionada ao medo de se expor, com técnicas concretas para serem aplicadas por quem enfrenta esse problema. A imersão tem um número reduzido de vagas. Inscreva-se e garanta a sua participação.
Além do medo de falar em público, também serão trabalhados outros conceitos essenciais da oratória. Quanto à parte prática, haverá duas bancas e uma série de atividades.
Te espero, Speaker!